"Sócrates está longe de estar morto para a política"

A economista e ex-funcionária do Banco de Portugal, mãe do vice-primeiro-ministro Paulo Portas, observa com preocupação a situação do país. Considera que José Sócrates ainda regressará à vida ativa política e que Passos Coelho - de quem se diz não apoiante - e o filho foram obrigados a reparar o legado da anterior governação socialista.
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"A culpa não é toda destes. Estão a tentar resolver de determinada maneira, é discutível se era assim que nós faríamos. Eles encontraram uma situação que não criaram", diz.

Para Helena Sacadura Cabral o que aconteceu ao BES foi uma nacionalização temporária, mas os argumentos ao contrário também são válidos. Garante que apesar de convidada várias vezes, não pretende ter uma carreira política. Também não acredita na eficiência dos "rapazes de esquerda" e acompanha a questão dos simpatizantes do PS com curiosidade. A surpresa entre a classe política verificou-se com Francisco Louçã, de quem aconselha ouvir o comentário político.

Diz-se escrevinhadora, está a terminar o seu 23.º livro e não perde uma Feira do Livro. Daí que já seja conhecida por a "Helena Sacadura Cabral das feiras": "Penso sempre que um leitor é uma pessoa que compra o meu livro em vez de uma camisola ou de um par de sapatos. Ou seja, prescinde de comprar o que lhe faz falta para ter o meu livro. É uma opção e o mínimo que posso fazer por esse leitor é estar disponível para o ouvir."

Leia a entrevista completa na edição em papel ou e-paper do DN.

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